segunda-feira, 23 de junho de 2008
Sucesso em Hollywood
Rodrigo Santoro que já fazia sucesso no Brasil, agora deslanchou sua carreira internacional. Na ultima sexta feira, entrou em cartaz mais uma produção Hollywoodiana, o "Cinturão vermelho", com o ator brasileiro no elenco.
Ele começou atuar no exterior em 2003 interpretando personagens secundários. Na sua estréia em Hollywood, no filme "As Panteras", Rodrigo apareceu por poucos minutos num papel sem texto. No mesmo ano, participou do longa "Simplesmente Amor" (Love Actually, no original) fazendo par romântico com Laura Linney. Somente a partir de 2005, quando gravou um comercial milionário para um perfume da Chanel, ao lado da atriz Nicole Kidman, que a sua carreira internacional ganhou notoriedade. Em 2006 viveu Paulo, personagem da terceira temporada da série LOST, Em março de 2007, Santoro apareceu como vilão na produção "300", do director Zack Snyder.
Atualmente, Rodrigo Santoro está nos longas metragens "Che", de Steven Soderbergh, em que interpreta Raul Castro, e no drama "Leonera", do argentino Pablo Trapero, que estreou no 61º Festival de Cannes. Seus próximos filmes internacionais já estão definidos. Ele participará da comédia "I love you Philip Morris", estrelada por Jim Carrey, "Post grad survival guide", com Michael Keaton, e "Black Oasis", com Rose McGowan. Rodrigo Santoro está provando ao mundo a qualidade dos atores made in Brazil.
domingo, 8 de junho de 2008
O cinema ao alcance de todos
A Mostra de Cinema Brasil Candango está oferecendo às comunidades carentes de várias regiões do DF e Goiás a oportunidade de assistir sessões gratuitas de cinema. A idéia do projeto é levar filmes nacionais e internacionais até a população pobre de um jeito simples. Basta pegar um ônibus, um caminhão, um projetor, cadeiras, som e uma grande tela é está pronta à sala de cinema. Os filmes são exibidos em escolas, ginásios, praças ou logradouros públicos.
É a 3ª vez que o Cinema Brasil Candango está sendo realizado. Este ano, ele foi lançado no dia 15 de maio na Candangolândia e só será encerrado no dia 12 de outubro, na cidade de Pirenópolis-GO. O cinema itinerante finaliza hoje (8/6) a temporada no Paranoá. Agora, o destino é Planaltina, onde permanecerá do dia 13 até o dia 15 de junho. Essa será a ultima cidade do DF a receber o Cinema Brasil Candango, que pretende ainda passar por mais 17 regiões.
O projeto, idealizado pelo Instituto Latinoamerica, com o apoio do Ministério da Cultura, e patrocínio da Petrobras, oferece também oficinas de vídeo, onde estudantes da rede pública produzirão filmes sobre a realidade local os quais serão exibidos na própria comunidade e ofertados para exibição na rede pública de Televisão. Essa iniciativa democratiza o acesso ao cinema e possibilita a inclusão social.
quinta-feira, 29 de maio de 2008
O Cinema na Semana Acadêmica de Comunicação Social da FACITEC
A abertura da Semana Acadêmica de Comunicação Social da FACITEC, que este semestre aborda o tema “Novas Tecnologias da Comunicação", contou com a palestra sobre o Pré-cinema de Muybridge, ministrada pela professora Rafiza Varão. A principio o tema parecia contraditório com a intenção do evento. Mas, logo no inicio, a professora deixou claro o seu objetivo: explicar como as antigas criações foram importantes para a grande evolução da arte cinematográfica atual.
Segundo Rafiza Varão, os efeitos especiais do cinema de hoje representam o progresso da criação do passado, sem elas nada seria possível. As invenções não são superadas, mas melhoradas ao longo do tempo. O inglês Edward James Muggeridge, fotógrafo e investigador, nascido em 1830, foi um dos precursores da sétima arte. Seu trabalho, desconhecido por muitos fãs de cinema, foi crucial nesse processo evolutivo. Ele foi o primeiro a capturar através de fotografias milésimos de segundo, conseguindo assim mostrar a evolução de uma cena, do movimento. Essa descoberta serviu de inspiração até para confecção dos desenhos animados da Disney.
O Cinema foi fruto do trabalho de diversos indivíduos, em diferentes épocas, que ao descobrirem novos processos de captura e reprodução de imagens criaram as bases de lançamento do que conhecemos hoje como a sétima arte. Muybridge foi um desses inventores, é preciso que as pessoas aprendam a valorizar o passado, para compreender o presente e planejar o futuro.
domingo, 25 de maio de 2008
E o prêmio vai para...
O prêmio de melhor atriz do 61º Festival de Cannes foi entregue neste domingo (25). A vencedora foi à brasileira Sandra Corveloni por seu papel no brasileiro "Linha de Passe", dirigido por Walter Salles e Daniela Thomas. Os diretores receberam o prêmio em nome da atriz, que não pôde viajar por problemas de saúde.
Em entrevista para o portal G1 os diretores do filme se mostraram muito surpresos com o prêmio. “Eu fico feliz de premiar uma atriz que estréia no cinema. Sandra vai ficar muito tocada por receber esse prêmio, ainda mais vindo desse júri”, afirmou Salles, referindo-se a um time de jurados que incluía Sean Penn, Natalie Portman, Alfonso Cuaron, Jeanne Balibar e a cineasta iraniana Marjane Satrapi, de "Persepolis", animação vencedora do prêmio do júri na edição passada.
Daniela completou: “Não sei se estão vendo isso no Brasil, mas quero dizer em português: querida, você não esteve aqui conosco, em carne e osso, mas o seu espírito incrível está aqui com a gente”. E, em inglês, completou: "Ela não está aqui porque estava grávida e perdeu o bebê. Não posso dizer o que isso vai significar para ela".
Parabéns aos BRASILEIROS que brilharam em Cannes!
segunda-feira, 19 de maio de 2008
Filmes contribuem para o aumento da violência
A violência é uma das principais causas de morte entre os adolescentes. A grande questão é entender o que está deixando os jovens tão agressivos. Segundo uma pesquisa realizada pelo instituto American Psychological Association (APA), os filmes violentos podem influenciar o comportamento das crianças. As pesquisas psicológicas apresenta três efeitos nocivos desses filmes.
O primeiro é o fato deles tornarem os jovens telespectadores menos sensíveis ao sofrimento. O segundo agravante apontado pela APA está diretamente ligado ao primeiro, ao não considerar errado o comportamento violento, os jovens podem reproduzir as atitudes dos personagens. Os filmes podem deixar as crianças e adolescentes mais amedrontados em relação ao mundo ao seu redor, pois as levaria a imaginar que elas vivem em um lugar perigoso.
É claro que o ambiente onde o individuo cresce e sua personalidade também devem ser levados em consideração na determinação de seu comportamento. Mas é fato que vários casos de assassinatos, foram inspirados em filmes. Quem não se lembra do jovem estudante de medicina que abriu fogo conta uma platéia num cinema em São Paulo, na tentativa de reproduzir as cenas dos filmes e dos videogames.
Algumas produções nacionais como "Cidade de Deus" estão contribuindo para que os telespectadores se sintam seduzidos pela criminalidade. O objetivo dos filmes são deturpados e acabam produzindo o efeito contrário do que foi inicialmente idealizado. Não levam a reflexão das causas sociais, mas influenciam a platéia a valorizarem o narcotráfico e a colocarem os traficantes como ídolos.
As produtoras não precisam parar com as cenas violentas. A responsabilidade cabe aos pais de proibirem seus filhos, que ainda não conseguem ainda distinguir a realidade da ficção, de assistirem filmes inadequados. Os responsáveis pelos cinemas também têm o dever de garantir fiscalização e fazer cumprir as leis de classificação de filmes de acordo com a faixa etária.
Cinema 3D promete sessões eletrizantes
Cineasta canadense, James Cameron, esta patrocinando o cinema 3D. Até então a imagem era separada por prismas, de um filme comum, e éramos obrigados a usar óculos com lentes coloridas. O resultado era artificial e forçado, com filmes praticamente parando para que algo fosse "jogado" em direção à platéia.
A nova tecnologia usa câmeras digitais de alta definição com lentes que se movem simulando o movimento dos olhos humanos, gerando o efeito de paralaxe que gera a imagem tridimensional.
Isso pode ser literalmente o futuro do cinema, se atingir a maturidade sem cair no modismo que dizimou as tecnologias antigas.
A nova geração do cinema demorou para chegar ao Brasil, o primeiro cinema 3D estreou em dezembro de 2007, no shopping Eldorado, em São Paulo. A morte do cinema convencional estava prevista. Os custos de um cinema são muito altos: tecnologia cara, necessidade de grande espaço, infra-estrutura cara, etc. Para manter um nível de qualidade razoável, é preciso manter o preço dos ingressos lá em cima, o que acaba afastando os clientes.
A produção de um filme de animação em 3D eleva os custos em aproximadamente 10 a 15 milhões de dólares, mas a despesa é válida. Os cinéfilos estão aceitando pagar o dobro do ingresso para assistir uma animação de forma mais excitante.
domingo, 18 de maio de 2008
Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal
Estreia nesta quarta feira o novo filme de Harrison Ford, o famoso e talentoso Indiana Jones. Um dos maiores heróis do cinema está de volta, quase 20 anos depois: e numa forma de dar inveja. Precedido por Os Caçadores da Arca Perdida (1981), Indiana Jones e o Templo da Perdição (1984) e Indiana Jones e a Última Cruzada (1989), o ator volta com personagem mais famoso do cinema.
Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal - Em 1957 - o auge da Guerra Fria. Indy (Harrison Ford) e seu ajudante Mac (Ray Winstone) escaparam por pouco de um encontro com nefastos agentes soviéticos em um campo de pouso remoto. Agora, o Professor Jones voltou à sua casa na Universidade Marshall, mas seu amigo e reitor da escola (Jim Broadbent) explica que as ações recentes de Indy o tornaram alvo de suspeita e que o governo está pressionando para que o demita. Ao deixar a cidade, conhece o rebelde jovem Mutt (Shia LaBeouf), que tem uma proposta: Se ele ajudar Mutt em uma missão, Indy pode deparar-se com A Caveira de Cristal de Akator. Agentes soviéticos também estão em busca do artefato, entre eles a fria e devastadoramente bela Irina Spalko (Cate Blanchett), cujo esquadrão de elite está cruzando o globo atrás da Caveira de Cristal
Brasil em Cannes: Filme nacional na disputa pelo Palma de Ouro
O 61º Festival de Cannes, o mais prestigiado e famoso festival de cinema do mundo, está movimentado o meio cinematográfico. O evento é realizado na França desde de 1945 durante o mês de maio. Este ano, a festa começou no dia 14 e será encerrada apenas no dia 25, quando todos conhecerão o filme ganhador de um dos prêmios mais importantes na arte cinematográfica, o Palma de Ouro.
Para a alegria dos brasileiros, nesta edição, entre os vinte e dois filmes competidores do festival, está um brasileiríssimo, o Linha de Passe, dirigido por Walter Salles e Daniela Thomas. O Brasil só levou a estatueta uma única vez, em 1946 com O pagador de promessas. Agora, após 62 anos, cresce a expectativa nos brasileiros de ganhar a Palma de Ouro mais uma vez.
Linha de Passe, que estreou no festival nesse sábado (17), se baseia em questões sociais, na realidade da grande maioria dos brasileiros que tem uma vida difícil e que mesmo assim não se rendem a criminalidade. O longa retrata a vida simples de quatro irmãos da periferia de São Paulo, que lutam contra a falta de oportunidades e buscam realizar o sonho de mudar de vida através do esforço e não por meio da violência.
Os diretores, a produção, o elenco do Linha de Passe e todos os brasileiros já podem se considerar vitoriosos só por estarem competindo com filmes inscritos de diversas partes do mundo. Estar nessa lista é uma prova do renascimento do cinema nacional.
Por: Thaís Passos
domingo, 11 de maio de 2008
Cineduc ensina arte do cinema
Desde 1970 existe, no Rio de Janeiro, uma escola de cinema com objetivos claros. Dar às crianças e jovens a possibilidade de conhecer os elementos da linguagem cinematográfica, usados pelos cineastas para realizar suas obras. Desta maneira, criavam-se platéias críticas, que não recebiam passivamente os valores difundidos pelo cinema e pela televisão.
Com o Cineduc, as crianças e adolescentes, perceberam que a televisão e o cinema exerciam um poder muito grande e são hoje os verdadeiros construtores de visões de mundo e do gosto estético, em grande parte elaborada a partir de interesses de mercado.
O projeto conta com oficina de vídeo, oficina de iniciação ao roteiro, oficina de fotografia, oficina críticos do audiovisual, entre outros. Pena que o projeto é no Rio de Janeiro, muita gente ia querer participar.
Mais informações: cineduc@alternex.com.br
por Julyana Almeida
A arte cinematográfica a favor da educação
O cinema, ao contrário do que muita gente imagina, não é só uma forma de lazer. Ele é capaz de ajudar a melhorar a qualidade do ensino. Uma aula que utiliza filmes para ilustrar o conteúdo, que seria apenas explicado através de livros, torna o aprendizado mais prazeroso, pois aproxima os alunos de situações, pessoas, cenários e sons do passado e do presente. Além de possibilitar o desenvolvimento do senso crítico.
No entanto, o filme não pode substituir a aula, não é uma sessão de audiovisual que vai ajudar a criança a entender a matéria, mas a reflexão critica estimulada pelo professor. Portanto, é preciso que o educador saiba escolher o filme, que deve estar relacionado com a disciplina ministrada ou que traga, ao ambiente escolar, assuntos relevantes para instigar os alunos a refletirem acerca de questões sociais e a pensarem na própria vida.
Atualmente, e nítido que a maioria da população está condicionada a gostar apenas das produções “hollywoodianas” e a ter certo preconceito com relação aos filmes com um enredo mais rico de conteúdo. Para reverter este quadro é fundamental que as escolas incentivem a inclusão do audiovisual na rotina dos estudantes.
Dessa forma, não serão formados simples adultos com noções de gramática e matemática, mas cidadãos com senso crítico que consigam perceber a realidade e a diversidade de valores que orientam tanto seus modos de pensar e agir como os da sociedade.
Por Thaís Passos
domingo, 4 de maio de 2008
Pirataria invade o cinema
A pirataria, que prejudica consideravelmente a indústria musical, está ameaçando também a arte cinematográfica.
A popularização da internet ampliou ainda mais a falsificação ao possibilitar que as pessoas pudessem gravar em MP3 suas músicas favoritas e confeccionar os seus próprios CDs. Modificando até mesmo a pirataria convencional dos camelôs, que simplesmente copiavam os CDs originais.
Enquanto o MP3 é o maior vilão do meio musical, o DVD e os programas de computadores cada vez mais eficientes na reprodução de filmes estão roubando a cena no meio cinematográfico. Com a proliferação da pirataria, um filme antes de ser lançado ou simultaneamente enquanto está sendo apresentado nas salas de cinema já foi visto por várias pessoas e já existem milhares de copias falsificadas em DVDs. Atualmente, o caso mais recente foi o nacional Tropa de Elite, que ascendeu a discussão sobre o tema.
O baixo custo dos DVDs falsificados é o maior atrativo para a pirataria. Enquanto o ingresso do cinema custa em torno de R$ 16,00 e o preço de um DVD original está na faixa de R$ 50, 00, o filme pirateado vale apenas R$ 5,00 ou simplesmente o preço de custo de uma mídia DVD utilizada para gravar o arquivo retirado direto da internet.
Diferente do que ocorreu com os CDs originais que foram praticamente substituídos pelos MP3. A pirataria não conseguiu atingir tão drasticamente a indústria cinematográfica. Há muitas pessoas que ainda preferem ver os filmes nos cinemas como uma forma de lazer.
Mesmo assim, as produtoras de filmes devem buscar uma maneira de lidar com essa nova realidade e não cair no mesmo erro que as empresas musicais que ignoraram o problema e acabaram sufocadas com tantos CDs piratas. É preciso encontrar uma maneira de utilizar o potencial das tecnologias, atualmente usadas para a ilegalidade, a favor da arte cinematográfica.
Por: Thaís Passos
Pirataria lança filme de sucesso
“Tropa de Elite” (Brasil, 2007) foi o maior fenômeno de 2007. Porém mais um triste episódio da pirataria, que fez o filme chegasse às ruas três meses antes da estréia oficial. Estimativas tímidas falam que cinco milhões de pessoas o viram antes de estrear. E quem não viu, ouviu falar. Alheia a isso, gente de todas as camadas sociais via o filme e falava sobre ele, quase sempre de forma elogiosa. Personagens foram transformados em heróis populares. Diálogos viraram gírias regionais. A obra de José Padilha ultrapassou expectativas e se tornou algo maior do que um simples filme. Virou fenômeno cultural.
A repercussão estrondosa tem explicação. “Tropa de Elite” cutuca simultaneamente duas feridas profundas, abertas desde sempre na auto-estima do brasileiro: a violência e a corrupção. O filme foi gravado no estado do Rio de Janeiro e como em “Cidade de Deus” retrata a realidade das grandes favelas. E faz isso com discurso agressivo, disparando uma reação emocional de impacto em qualquer espectador que já se tenha visto encurralado ou intimidada por uma das duas coisas, que existem em qualquer esquina de todas as cidades brasileiras.
por Julyana Almeida
Fetival de Gramado 2008
O 1º Festival do Cinema Brasileiro de Gramado aconteceu de 10 a 14 de janeiro de 1973, passando a realizar-se todos os anos. Desde essa época Gramado transformou-se num palco que traduz as glórias e crises do cinema nacional. Reunindo um grande número de filmes e de pessoas que querem falar de cinema, criação, sonhos e possibilidades de fazer sempre mais e com qualidade, o Festival é hoje um espaço indispensável para a divulgação, discussão, crítica e incentivo à criação cinematográfica nacional.
O 36º Festival de Cinema de Gramado será realizado na cidade de Gramado, Estado do Rio Grande do Sul, no período de 10 a 16 de agosto de 2008, as inscrições já estão abertas para concorrer nas seguintes categorias: longas brasileiros, longas estrangeiros, curtas 35MM, mostra gaúcha.
Mais informações pelo site: www.festivaldegramado.net ou pelo e-mail: festival@festivaldegramado.net
por Julyana Almeida
quarta-feira, 30 de abril de 2008
Em Cartaz no Feriado
O cinema de Brasília é um dos melhores do país está sempre antenado com as novidades no meio cinematográfico. Portanto, para que ainda não decidiu o que fazer neste feriado ou para aqueles que são simplesmente fãs de cinema, assistir um bom filme é uma ótima escolha. O que não falta são opções para todos os gostos.
Quem preferir passar o tempo dando risadas não pode perder Loucas por Amor, Viciadas em Dinheiro, que conta a história de três amigas que após conseguirem roubar um banco com facilidade, ficam vicíadas em roubar e gastar dinheiro. Treinando o Papai é uma comédia que também vale a pena ser vista. Relata o dia a dia de um jogador de futebol que leva uma vida desregrada até descobrir que tem uma filha de um relacionamento antigo. Ambos os filmes estão em cartaz no Taguatinga Shopping, Píer 21, Terraço Shopping e Brasília Shopping.
No entanto, se está mais a fim de curtir um filme com a pessoa amada, a dica é aproveitar os romances. Angel é uma boa alternativa. Fala sobre uma jovem escritora que conhece a fama, mas um amor tumultuado pode mudar sua vida. Infelizmente, Angel só está em cartaz no Casa Parking. Agora, se o seu acompanhante for uma criança. Com certeza ela irá preferir curtir um filme infantil ou de animação, como por exemplo, o desenho Horton e o Mundo dos Quem!, que está em exibição em quase todos os cinema de Brasília. Horton é um elefante que decide ajudar uma comunidade microscópica.
Não gosta de comédia, romance ou animação? O seu estilo é adrenalina? Então aproveite os filmes de ação. Como o Homem de Ferro que estréia hoje (30/04) nos cinemas da capital. A expectativa do público com relação a este filme é grande, ainda mais por se tratar de mais uma produção da Marvel Comics, que criou também o sucesso Homem Aranha. Este filme mostra a trajetória de um homem rico que desenvolve uma armadura especial para sobreviver e passa a combater o crime.
O Homem de Ferro encerra a grande temporada de filmes estreados no mês de abril. Mas não se preocupem maio promete ser melhor ainda, uma média de 16 lançamentos estão previstos em todos os gêneros. Entre eles Speed Racer, Efeito Dominó, O Incrível Hulk e a comédia romântica O Melhor Amigo da Noiva.
Por Thaís Passos
segunda-feira, 28 de abril de 2008
Brasilienses vivem cinema
Cinema, como paixão nacional e internacional, conquista qualquer pessoa. O cinema tem espectador de todas as classes sociais, dos mais humildes a os mais ricos, e agrada de todas as formas e igualmente a todos.
O Festival de Brasília do Cinema Brasileiro é o mais antigo do país e a cada ano se fortalece, atraindo cada vez mais público, imprensa e diretores, que escolhem o festival para exibirem pela primeira vez suas produções. O evento nasceu da iniciativa da Fundação Cultural do Distrito Federal. Com o apoio da Universidade de Brasília (UnB), de seus alunos e professores foi criada a Semana do Cinema Brasileiro.
O público brasiliense que participa do Festival tem se revelado um aliado fiel do cinema nacional. Todo ano, são filas e filas na porta do Cine Brasília, disputando ingressos e exercendo sempre o direito de aplaudir ou vaiar, conforme o mérito que se atribui ao filme exibido.
por Julyana Almeida
segunda-feira, 21 de abril de 2008
Cinema: o início de uma arte
O cinema é, desde a sua criação, uma das opções de lazer preferidas de muita gente. No entanto, não são muitos os que conhecem a origem desse grande meio de entretenimento. Na verdade, o cinema surge a partir de um longo processo. No qual a criação do cinematógrafo, em 1895 pelos irmãos Auguste e Louis Lumière, foi essencial. O novo aparelho possibilitou a reprodução de filmes e serviu também de inspiração para denominar a nova arte: a cinematográfica. A primeira sessão de filmes apresentada pelo invento dos irmãos Lumiére, em 28 de dezembro de 1895, no Grand Café, em Paris, marcou oficialmente o inicio da história do cinema.
Como os primeiros passos do cinema começam na Europa, ela acaba se tornando o centro da arte cinematográfica. Porém, com a Primeira Guerra Mundial, a indústria européia de cinema entra em crise e Hollywood assume a magestade, mantida até hoje. São criados os mais importantes estúdio de cinema: Fox, Universal e Paramount. No final de 1929, o cinema de Hollywood já era quase totalmente falado. No resto do mundo, por razões econômicas, a transição do mudo para o falado foi feita mais lentamente.
A história do desenvolvimento do cinema brasiliro desde o inicio apresentou problemas, alternado em um ciclo de sucesso e decadência. A invenção dos Irmãos Lumière até que chegou rápido ao Brasil. O primeiro filme foi exibido em julho de 1896 no Rio de janeiro, poucos meses depois da invenção do cinematográfico. No entanto, antes que as produções nacionais conseguissem ser aprimoradas, os filmes norte americanos invadem também o Brasil durante a Primeira Guerra Mundial. As produtoras brasileiras falem ou se tornam simplesmente distribuidoras de filmes estrangeiros.
Apesar de tudo isso, foi na década de 30 que surge a esperança de os filmes brasileiros serem a principal escolha do público. Pois, nesse período o audio é incorporado a cinematográfia, então os espectadores poderiam ter problemas com a língua. portanto, são criadas as primeiras empresas cinematográficas nacionais e as produtoras de filmes do gênero chanchada. Porém, ao contrário do que se imaginava, o público brasileiro rapidamente se acostuma a ler legendas. A perspectiva de melhora logo desapareceu.
O cinema nacional só alcança exito mesmo em 1960 com o “Cinema Novo”. Quando deixa-se de tentar copiar o padrão de filmes de Hollywood e passa a explorar temáticas brasileiras com o objetivo de incentivar a mudança social. Esse progresso teve vida curta. Nas duas décadas seguintes o cinema volta a ter problemas. A crítica e os grandes problemas nacionais saem de cena para dar espaço para filmes de temáticas simples e de caráter sexual. É a época da pornochanchada. A qualidade é deixada de lado.
Na década de 1990 há uma busca por parte dos cineastras a produzirem algo capaz de alcançar uma quantidade razoável de público. Para isso, são criados filmes variados em diversos gêneros: comédias, dramas, política e policial. Mas só a partir de 1995 conseguem efetivamente aumentar o número de filmes realizados. Atualmente, o cinema nacional vive uma fase de sucesso se comparada às anteriores. Alguns filmes lançados nos primeiros anos do novo século, com uma temática atual e novas estratégias de lançamento, como Cidade de Deus (2002) de Fernando Meirelles, Carandiru (2003) de Hector Babenco e tropa de elite (2007) de José Padilha, alcançam grande público no Brasil e perspectivas de carreira internacional. Se essa qualidade de produções continuar, só restará para a concretização do sucesso dos filmes nacionais os brasileiros valorizarem mais o que é feito em seu país do que os filmes de Hollywood.
por Thaís Passos
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