domingo, 11 de maio de 2008

Cineduc ensina arte do cinema



Desde 1970 existe, no Rio de Janeiro, uma escola de cinema com objetivos claros. Dar às crianças e jovens a possibilidade de conhecer os elementos da linguagem cinematográfica, usados pelos cineastas para realizar suas obras. Desta maneira, criavam-se platéias críticas, que não recebiam passivamente os valores difundidos pelo cinema e pela televisão.

Com o Cineduc, as crianças e adolescentes, perceberam que a televisão e o cinema exerciam um poder muito grande e são hoje os verdadeiros construtores de visões de mundo e do gosto estético, em grande parte elaborada a partir de interesses de mercado.

O projeto conta com oficina de vídeo, oficina de iniciação ao roteiro, oficina de fotografia, oficina críticos do audiovisual, entre outros. Pena que o projeto é no Rio de Janeiro, muita gente ia querer participar.

Mais informações: cineduc@alternex.com.br

por Julyana Almeida

A arte cinematográfica a favor da educação


O cinema, ao contrário do que muita gente imagina, não é só uma forma de lazer. Ele é capaz de ajudar a melhorar a qualidade do ensino. Uma aula que utiliza filmes para ilustrar o conteúdo, que seria apenas explicado através de livros, torna o aprendizado mais prazeroso, pois aproxima os alunos de situações, pessoas, cenários e sons do passado e do presente. Além de possibilitar o desenvolvimento do senso crítico.

No entanto, o filme não pode substituir a aula, não é uma sessão de audiovisual que vai ajudar a criança a entender a matéria, mas a reflexão critica estimulada pelo professor. Portanto, é preciso que o educador saiba escolher o filme, que deve estar relacionado com a disciplina ministrada ou que traga, ao ambiente escolar, assuntos relevantes para instigar os alunos a refletirem acerca de questões sociais e a pensarem na própria vida.

Atualmente, e nítido que a maioria da população está condicionada a gostar apenas das produções “hollywoodianas” e a ter certo preconceito com relação aos filmes com um enredo mais rico de conteúdo. Para reverter este quadro é fundamental que as escolas incentivem a inclusão do audiovisual na rotina dos estudantes.

Dessa forma, não serão formados simples adultos com noções de gramática e matemática, mas cidadãos com senso crítico que consigam perceber a realidade e a diversidade de valores que orientam tanto seus modos de pensar e agir como os da sociedade.
Por Thaís Passos